Autores: Paulo Sousa e João Lage
A
segurança e a qualidade num sistema de saúde têm uma expressão individual e
sistémica: o doente submete-se a cuidados progressivamente mais tecnológicos,
invasivos e fragmentados numa organização que pretende garantir que o ganho em
complexidade não se traduza simultaneamente em maior risco e lesão.
Qualidade e
segurança são habitualmente difíceis de quantificar. Que definições usar? Quais
as medidas adequadas para avaliar lesão, erro ou fiabilidade? São necessárias
medidas objetivas e úteis que permitam a monitorização, pelas equipas de saúde,
dos ganhos obtidos na implementação de planos de melhoria da prática clínica.
Nas equipas de saúde é frequente a incompreensão dos conceitos de qualidade e
segurança.
Com base na experiência de 12 anos da implementação de um programa
de Qualidade e Gestão de Risco num Centro Hospitalar de Lisboa, tentamos aqui
responder a algumas das questões que são habitualmente levantadas sobre o tema.
Para acesso ao artigo:
Olá
ResponderEliminarAntes de mais, quero registar que esta é a terceira tentativa de aqui deixar um comentário; isto, desta vez, não está fácil.
_________________
Pois bem, a minha realidade regista 3 eventos Adversos por cada 100 internamentos. Mesmo sabendo que têm por base um sistema de notificação voluntário, não pode deixar de nos «agradar», tanto mais que estamos distantes dos números da realidade nacional apesentada no estudo referido no artigo.
Agora, o problema destes números é o que deles farão as «mentes economicistas» que polulam na Saúde em Portugal?
Temo mesmo que essa possa ser uma pecha no pecurso da Qualidade e Segurança dos Doentes...
Cumprs
Augusto