Depois de muita discussão sobre taxas de formação e sobre a forma como
não conseguimos alcançar as taxas pretendidas (as razões são muitas e parece
que aumentam de cada vez que discutimos o assunto) acabamos invariavelmente na
mesma pergunta:
"Como podemos inovar a forma como "damos" formação no Hospital
(Centro de Saúde, Clínica, etc.)?"
É também comum encontrar respostas possíveis, por exemplo:
- "Simplificar" o conteúdo, diminuindo assim o tempo necessário;
- Liberalizar a inscrição nos cursos ao invés que impor um nº fixo de profissionais por curso e por serviço;
- Duplicar (e triplicar) as datas do curso;
- Iniciar um programa de formação de formadores e promover a formação/replicação do curso nos locais de trabalho pelos profissionais entretanto formados;
- Transpor parte do conteúdo da formação para um suporte escrito, simples, mas garantindo um registo da receção da informação por parte do trabalhador;
- Apostar no e-learning.
Para todas as soluções existem defensores e detractores.
Mas o facto permanece - Não são atingidas as taxas de formação
desejadas.
Resta arriscar (tentar de forma diferente) e principalmente, inovar.
Uma das ferramentas mais solicitadas é o e-learning, mas quase sempre que
é logo eliminado porque "é caro".
Será que é mesmo caro?
Não existem alternativas que possamos explorar? (Foi o que estive a
fazer hoje e estou muito entusiasmado, mas ainda não posso dizer o que é)
E que novos desafios (às instituições e ao profissionais) são
colocados?
O e-learning é usado, diariamente, por milhares de pessoas em todo o
mundo.
Porque é que não há-de resultar no meu hospital, no meu centro de
saúde, na minha clínica?
Como tudo o resto, dará trabalho. Teremos de "queimar
pestanas" e provavelmente desinstalar alguns hábitos, mas se resultar, o
potencial de ganho é enorme.
Prometo voltar aqui e partilhar a experiência, mesmo que corra mal...
E tu? Como é programada a formação na tua instituição? Que resultados
são obtidos? Que soluções inovadoras utilizas que possas partilhar?
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