sábado, 4 de dezembro de 2021

Funções do Gestor de Risco | #SD434

O Gestor de Risco de um serviço é um profissional nomeado pelo Serviço para aí assumir um conjunto de responsabilidades relacionadas com a gestão do risco (clinico e não clinico) de forma articulada com os grupos ou comissões que detêm a nível institucional a responsabilidade da gestão do risco, segurança do doente, controlo de infeção, etc.

A iniciativa de nomeação deste elemento(s) pode ocorrer por iniciativa do próprio serviço, ou como é mais comum, após solicitação institucional.

O profissional nomeado deve ser escolhido atendendo às suas características pessoais e gosto pela área. O seu empenho no estudo e desenvolvimento da temática serão determinantes para o sucesso do seu trabalho e isso terá consequências positivas para o serviço.

As funções de um gestor de risco (clinico e/ou não clinico) pode (entre outras) abranger as seguintes:

  • Promover a avaliação regular do risco (clínico e não clínico);
  • Incentivar e acompanhar o relato de incidentes;
  • Promover a formação em serviço sobre prevenção de riscos e relato de incidentes;
  • Colaborar com o processo de auditoria do serviço e partilhar essa informação com as entidades com responsabilidade na área da gestão do risco da Instituição;
  • Implementar Planos de Ação, com o objetivo da melhoria nos cuidados ao doente e na prestação de serviços.
  • Participar nas reuniões institucionais regulares com todos os Gestores de Risco para partilha de resultados e transferência interpares de experiências e conhecimento;
  • Recolher resultados de indicadores específicos desenvolvidos localmente pelo Serviço e partilhar essa informação com as entidades com responsabilidade na área da gestão do risco da Instituição;
  • Conhecer o plano de evacuação para o serviço e para o Hospital;
  • Promover internamente a divulgação do plano de evacuação do serviço e do Hospital;
  • Conhecer a localização de escadas, botões manuais de alarme, extintores de incêndio, boca-de-incêndio e pontos de encontro/reunião, do seu serviço;
  • Conhecer os membros das diversas equipas de emergência do serviço;
  • Divulgar aos profissionais do serviço as Normas Gerais de Segurança contra incêndios, de evacuação do serviço e o fluxograma de atuação perante Emergência/Catástrofe Interna;
  • Informar o Diretor/Responsável do Serviço sobre qualquer anomalia que possa vir a provocar um sinistro ou que possa comprometer a segurança da evacuação;
  • Articular-se funcionalmente com todas as entidades com responsabilidade na área da gestão do risco da Instituição;
  • Ser o elemento de ligação entre os Responsáveis do seu serviço/unidade e as entidades com responsabilidade na área da gestão do risco da Instituição;

A estas funções, acrescem certamente outras. Quais são as que tu sugeres ou tens implementadas no teu serviço?

Fernando Barroso

UM DIA SERÁS TU O DOENTE!

#umdiaserastuodoente

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