Ao considerar a abertura de um serviço ou a
transformação de um serviço existente para Doentes (confirmados ou suspeitos) com
o novo Sars-CoV-2, deve ser efetuada uma “avaliação do risco” que considere aspetos importantes no âmbito do controlo de infeção, e antecipe entre
outras, as seguintes “fonte de risco”:
1. FONTE
DO RISCO: Definição de circuitos
- Circuito limpo e circuito sujo/contaminado
- Circuito de doentes suspeitos/confirmados – ponto de entrada e saída (definido de acordo com estratégia institucional;
- Circuito dos profissionais acesso a vestiários/balneários; Lotação máxima de profissionais em simultâneo;
- Circuito para sujos (resíduos hospitalares e roupa contaminada) – pontos de recolhas;
- Circuito para alimentação; rouparia; aprovisionamento e farmácia – ponto de entrega para os profissionais destes serviços com restrição de acesso ao interior;
- Considerar marcação no corredor central (pavimento) de zona suja/zona limpa – esta definição é facilitadora das boas práticas.
2. FONTE DO RISCO: Limpeza
- Avaliar as necessidades para o serviço (nº de horas contratadas);
- Número de profissionais dedicados;
- Considerar as opções - limpeza assegurada pelas Assistentes Operacionais do próprio serviço ou limpeza assegurada pela empresa de limpeza;
- Material/equipamento de apoio de acordo com “Procedimento Interno Para Limpeza De Áreas Com Doente Covid-19” (construir procedimento interno).
3. FONTE DO RISCO: Espaços para pausa/alimentação
- Definir local;
- Definir nº de profissionais em simultâneo;
- Acondicionamento de lancheiras dos profissionais na unidade.
4. FONTE DO RISCO: Formação dos profissionais
- Colocação / Remoção de EPI`s – Disponibilizar prática simulada, cartazes, vídeos tutoriais;
- Tipologia de máscaras;
- Procedimentos para limpeza de áreas com doente COVID-19.
5. FONTE DO RISCO: Fardamento dos profissionais
- Número de fardamento necessário; Tamanho; Circuito de entrega.
6. FONTE DO RISCO: Equipamento e Material Clínico
- Material em quantidade adequada;
- Tipologia de material específico para tratamento do Doente COVID;
- EPI’s (nº e tipologia).
Estas são apenas algumas das “fontes do risco” a considerar, que necessariamente variam de serviço para serviço ou de instituição para instituição.
Em resumo, recomenda-se a realização atempada de
uma avaliação do risco que permita
uma identificação das fontes do risco,
a sua hierarquização e a
implementação de medidas de tratamento
do risco que garantam a segurança dos doentes permitindo aos profissionais
prepararem-se de uma forma mais segura para o exercício das suas
atividades.
Fernando Barroso
UM DIA SERÁS TU O DOENTE!
#segurancadodoente
Olá
ResponderEliminarCada vez mais uma necessidade nos tempos que correm.
Cumprs
Augusto
tudo muito bem planeado, o problema é os profissionais tomarem consciência das consequências para todos nós pelo não cumprimento!
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