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O que fazer a seguir?
Temos por vezes a ideia preconcebida de que temos pouco controlo sobre o que fazer a seguir. Cada vez mais tenho a certeza de que não é assim.
O momento actual pede ainda mais o nosso foco na segurança do Doente e dos profissionais e temos de estabelecer uma prioridade relativamente aos próximos passos.
Uma forma de responder à pergunta inicial é com aquilo que é mais importante no momento,
e isso varia com cada um de nós.
O meu Serviço (Consultas Externas) continua em mudança com a necessidade de nos reinventarmos relativamente ao que estávamos habituados a fazer.
Nas últimas semanas voltámos a fazer formação em serviço (3 sessões para Enfermeiros, Assistentes Operacionais e Assistentes Técnicos) e
explorámos um tema pouco habitual – Atendimento ao Publico.
Com a pressão das medidas de prevenção COVID, a forma como
recebemos e falamos com os nossos doentes é cada vez mais importante.
É natural que surjam duvidas e conflitos à medida que
implementamos (e mudamos) as regras de funcionamento.
O nosso processo de acolhimento teve de ser reorientado, eu diria mesmo, reinventado. E para que o processo seja bem implementado, o componente humano tem de estar reparado e pronto a responder.
Também implementamos um novo inquérito epidemiológico a todos os doentes à entrada no Serviço. Fazê-lo
com o mínimo de perturbação no fluxo de acolhimento do doente, e com o mínimo de
tempo de espera é um desafio.
Esta semana irei questionar os doentes sobre a sua perceção sobre o novo processo.
- Compreende o objectivo do inquérito?
- Há alguma sugestão que
queira fazer?
São perguntas simples, mas logo vos contarei o resultado.
E tu, o que vais fazer a seguir para a Segurança do Doente?
Fernando Barroso
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