Este é um artigo da responsabilidade dos Autores, Ana Tavares (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE), Cláudia Simão (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE), Hugo de Sousa (Enf. na USF D. Sancho I) e Sofia Ferreirinha (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE).
Esta apresentação (disponível no final do artigo) resulta do trabalho académico dos autores no âmbito da disciplina de economia da saúde integrada na Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde do Instituto Politécnico de Santarém, e aborda o importante tema dos custos associados às infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS).
O trabalho teve como objectivos:
- Compreender o impacto das IACS na Economia da Saúde;
- Conhecer as medidas implementadas para reduzir as IACS, evitáveis, através de práticas baseadas na evidência;
- Entender o papel dos Profissionais de Saúde como agentes de mudança na sustentabilidade do SNS.
Tendo como “pano de fundo” o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020, plano que respeita a Recomendação do Conselho da União Europeia, de 9 de Junho de 2009, sobre a segurança dos doentes, e que decorre da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde, são referidas as estratégias fundamentais para alcançar os objectivos definidos.
O Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020 visa, principalmente, apoiar os gestores e os clínicos do Serviço Nacional de Saúde na aplicação de métodos e na procura de objectivos e metas que melhorem a gestão dos riscos associados à prestação de cuidados de saúde, uma vez que a melhoria da segurança dos doentes é uma responsabilidade de equipa, que mobiliza as competências individuais de cada um dos seus elementos e implica a gestão sistémica de todas as actividades.
O custo económico das IACS repercute-se:
- Aumento da demora média da hospitalização;
- Aumento da utilização de antibióticos e outros fármacos;
- Recurso a mais estudos laboratoriais e outros meios de diagnóstico;
- Custos intangíveis e sociais.
O conhecimento dos custos associados a uma infecção permite aos decisores pesar o custo/benefício e justificar os investimentos no âmbito da prevenção.
Fica aqui a partilha do trabalho dos colegas, que convido a conhecer, a quem publicamente agradeço a disponibilidade demonstrada em partilharem com os leitores do blog o trabalho realizado.
Fernando Barroso
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