De acordo com um artigo
publicado no Journal of the American College of Surgeons, o item mais frequentemente deixado
dentro dos doentes cirúrgicos é a
esponja (compressa) cirúrgica, muitas
vezes difícil de se ver uma vez
embebida em sangue e empurrada para dentro de uma cavidade do corpo.
Um grupo de investigadores
utilizou a informação existente na base de dados da University
Health System Consortium Safety Intelligence para analisar quando as esponjas retidas
eram imediatamente identificadas,
versus quando elas eram identificadas numa data posterior.
Eles descobriram que as equipas cirúrgicas que utilizavam 2 métodos (contagem das
esponjas e tecnologia de radiofrequência)
tinham a melhor probabilidade de identificação de
esponjas e evitar complicações relacionadas com objetos cirúrgicos retidos. Segundo
a equipa, a radiofrequência foi a ferramenta mais precisa e eficaz em termos de custos
para manter o controlo de objetos
cirúrgicos.
Para saber como funciona esta nova tecnologia
de radiofrequência pode ver um vídeo explicativo aqui.
De acordo com o CMS (Centers for Medicare & Medicaid Services),
a incidência de objetos cirúrgicos
retidos é de cerca de 1 em cada 6.000 cirurgias, ou
8.500 por ano nos
Estados Unidos, com um custo de 63
mil dólares americanos por remoção
de item.
Em Portugal ainda não
existem dados agregados que permitam conhecer esta realidade.
E na sua Instituição, o que se passa?
E na sua Instituição, o que se passa?
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