Se apenas trabalhamos para nós próprios, sem atender ao bem comum, não vamos longe.
A ideia não é nova claro, os mais antigos filósofos debruçaram-se sobre este tema.
Não faz sentido produzir, criar apenas para nos próprios.
Somos seres de comunidade, de partilha. Apenas alcançámos o desenvolvimento atual fruto de um esforço comum, de partilha, de investimento naquilo que pode beneficiar o "todo" e não apenas a "nossa" parte.
É por isso que a empatia é tão importante e necessária a orientar o nosso dia-a-dia. É através da empatia que encontramos verdadeiramente o outro e o compreendemos, e isto seja em que direção for.
Fico sempre incomodado com os artigos que colocam esta responsabilidade apenas num dos lados da interação. "Chefias Vs Chefiados" é algo que é sempre apresentado como uma luta. Não entendo que deva ser assim.
Acredito sim que todos podem e devem contribuir com os seus saberes e capacidades. Todos (entenda-se chefias e chefiados) tem muito a aprender uns com os outros. E só assim, apenas desta forma, poderão verdadeiramente crescer.
Apontar o dedo, impor, "Eu contra todos", o certo sou Eu, Ele(s) está(ão) contra mim.
Estas são formas cegas de ver o mundo que nos rodeia. Elimina a nossa responsabilidade individual de aproximação, de reconhecimento das nossas próprias fragilidades, da nossa incapacidade de crescimento.
- São os outros que tem de mudar. Não sou Eu!
Esta atitude é redutora, incapaz de criar crescimento e promover a (inevitável) mudança.
Nada ocorre sem mudança, e no entanto, ficamos agarrados ao passado, como se isso fosse verdadeiramente uma possibilidade. Não é.
E ao mesmo tempo, queremos mudar tudo.
Mais dinheiro (todos o queremos). Menos Trabalho. Mais tempo livre (para fazer o quê?).
E queremos tudo para nós próprios, para os "nossos". Os outros? isso logo se vê.
É assim em todo o lado. Mas assim não vamos lá.
UM DIA SERÁS TU O DOENTE!
#umdiaserastuodoente
Fernando Barroso
https://fernandobarroso.gumroad.com/
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