Em conversa informal com uma formanda do curso de auditoria
clínica, ela comentou:
- Quando se faz auditoria à higiene das mãos, os
profissionais ainda gozam e fazem um teatro a cumprirem as boas práticas.
Quando ninguém está a auditar, muitos deixam de higienizar as mãos
Este tipo de atitude é revelador do nível de cultura de
segurança do doente deste serviço.
As boas práticas existem suportadas em saber científico e na
melhor evidência e prática clínica.
Saber como se deve proceder e não o fazer é um ato
negligente, que coloca em risco o doente.
Não basta fazer bem algumas vezes. Temos de fazer bem sempre.
Para ultrapassar esta dificuldade há que encontrar outras
formas de auditar, menos exuberantes, para conseguir recolher evidências da
realidade, e com os seus resultados consciencializar os profissionais.
Também não devemos esquecer a necessidade de uma maior
intervenção do superior hierárquico, que detém responsabilidades específicas na
defesa e garantia da segurança do doente, sempre que isso se revelar necessário.
Não basta defender uma cultura de segurança também
temos de implementar uma cultura justa. Saber elogiar quem cumpre e
penalizar quem simplesmente “não quer saber”.
Se a AUDITORIA é uma FARSA, então não faças!
UM DIA SERÁS TU O DOENTE!
#umdiaserastuodoente
Fernando Barroso
https://fernandobarroso.gumroad.com/
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