quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

A Inteligência Artificial já vê aquilo que o médico não vê


Neste vídeo o médico
Eric Topol (cardiologista) apresenta casos reais de como a inteligência artificial (AI) consegue identificar e diagnosticar problemas de saúde no doente, que mesmo um médico treinado (um perito) não consegue encontrar.

Em colonoscopias, através do raio-x de tórax ou mesmo através de eletrocardiogramas.


A inteligência artificial irá dominar a área da saúde permitindo aos profissionais de saúde nem sequer utilizarem os teclados para controlar o fluxo de informação.


Mas verdadeiramente mais importante será a capacidade de diagnosticar corretamente os problemas do doente e com isso aumentar a segurança do doente


O futuro é Promissor


(Nota:  escrevi este texto apenas a ditar para o microfone)


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Fernando Barroso
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sábado, 16 de dezembro de 2023

O acesso do doente ao sistema de saúde é uma questão de segurança do doente


Esta semana uma cidadã ucraniana dirigiu-se à consulta externa para tentar agendar marcar uma consulta médica, ela  tinha pelo menos três questões de saúde que precisava de ver resolvidas

Esta cidadão já está em Portugal há cerca de 2 anos. Ela tem número do SNS mas não consegue acesso ao sistema.


Expliquei-lhe que um utente não pode dirigir-se à consulta externa de um hospital e simplesmente agendar uma consulta.

O acesso às consultas de especialidade no hospital ocorre essencialmente por referência do serviço de urgência ou por referência de um centro de saúde com base num pedido de consulta feito pelo médico de família. Expliquei isso o melhor que consegui.


Ela respondeu de forma muito calma o que já tinha feito até ali. 

Explicou que o apoio que tem tido em Portugal tem sido essencialmente conseguido no setor privado.

Explicou que já foi várias vezes ao seu Centro de Saúde mas que atualmente os profissionais - ela não disse quais os profissionais - que num primeiro momento até comunicavam com ela em inglês deixaram de comunicar e simplesmente dizem que não sabem falar inglês.


Esta pessoa estava a ficar desesperada, precisa de medicamentos por causa da sua situação de saúde, precisa de resolver outros assuntos e não consegue acesso ao sistema.


Por mais que eu tentasse pensar numa forma de ajudar, a única coisa que me ocorreu foi dizer-lhe que contactasse a linha de saúde do SNS (808242424).

Há uma opção para as pessoas que só falam inglês e que tentasse para que através daí houvesse a devida referenciação para o sistema com base nas suas necessidades.


Ela ainda me perguntou se poderia ir ao serviço de urgência?

Expliquei que provavelmente caso o fizesse, ser-lhe-ia atribuída uma pulseira com uma cor azul ou verde e mesmo assim correria o risco de quando conseguisse chegar à fala com o médico, deste também dizer que o assunto não era para um serviço de urgência e que teria de dirigir-se ao centro de saúde.

Mesmo sem a resposta que queria, a pessoa simplesmente agradeceu, tomou nota do número para onde deveria ligar e foi embora.


Fiquei a pensar como é que esta pessoa não consegue o acesso que pretende tendo todo o direito de o conseguir.


Somos muito rápidos a dizer que conseguimos falar outras línguas mas depois, na prática, não queremos colocar isso em prática. Existem formas de ultrapassar esta dificuldade quando o doente fala outra língua. Existem sistemas de apoio de tradução que podem e devem ser utilizados.


Mas muito provavelmente O que está por trás desta dificuldade de acesso não é isto

É o nosso julgamento do outro. É nós acharmos que temos um poder que queremos exercer e condicionar aquilo que é a resposta possível.

Decidimos quando não podemos decidir e decidimos errado. Não podemos impedir o acesso se ele é perfeitamente legal - como é este aparentemente o caso.

O facto de se tratar de uma pessoa de outra nacionalidade não nos deve fazer criar barreiras onde elas não devem existir.


Todos aqueles que trabalham na área da saúde percebem perfeitamente que há todos os dias tentativas de "dar volta" ao sistema. Não é isto que está aqui em causa. Trata-se apenas de uma pessoa que quer cuidados de saúde e que tem direito de os receber.


O facto de falar uma outra língua não deve ser impeditivo. É um desafio, é verdade, mas quando estamos a impedir o acesso estamos a impedir a prestação de cuidados de saúde que certamente a pessoa necessita e com isso estamos a pôr a segurança desta pessoa em risco.


Enquanto profissionais de saúde não temos o direito de o fazer. Pelo contrário, temos que fazer tudo para promover a segurança do doente, e isso implica permitir o acesso ao sistema, com maior ou menor dificuldade.

A responsabilidade dos profissionais na área da saúde é cumprir a lei, é cumprir as regras das boas práticas, é atuarmos de forma ética, é sermos atenciosos com os nossos utentes, porque é para isso que ali estamos.


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Fernando Barroso

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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

23% dos estudantes de enfermagem e de medicina pensam em abandonar a profissão

 


De acordo com um novo relatório da Elsevier Health, mais de 23% dos estudantes de medicina e enfermagem (incluídos no estudo) estão a pensar em desistir dos seus cursos.

 Além disso, 16% dos estudantes estão a reconsiderar totalmente a sua escolha de carreira na linha da frente da profissão de cuidados de saúde.

 No total, 2.212 estudantes de medicina e enfermagem de 91 países diferentes participaram da pesquisa, cujos resultados foram publicados em 30 de outubro pela Elsevier. É o segundo relatório deste género publicado pela Elsevier Health.

 Dos estudantes inquiridos, 60% estão preocupados com a sua saúde mental no que diz respeito à escola.

 "As pressões que os atuais clínicos enfrentam não passaram despercebidas aos estudantes de hoje, que expressam as suas preocupações sobre as expectativas que lhes são dirigidas quando entram na prática clínica", escreveu Jan Herzhoff, PhD, presidente da Elsevier Health no relatório.

 Para além destes desafios, os estudantes de medicina e enfermagem estão a começar a utilizar ferramentas de inteligência artificial (IA) como parte da rotina dos seus estudos e prática.

 De acordo com o inquérito, 70% dos estudantes acreditam que a utilização de IA generativa será benéfica para os diagnósticos, tratamentos e resultados dos doentes no futuro. E, neste momento, 51% estão a utilizá-la para apoiar a aprendizagem na escola.

 Para acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos, o relatório sublinha a importância de os educadores e os clínicos estarem preparados para responder aos novos indivíduos no terreno onde eles se encontram.

 "Dada a rapidez desses desenvolvimentos, é importante que os currículos sejam ajustados para garantir que os clínicos de amanhã estejam equipados para trabalhar em parceria com os doentes num mundo digital", afirma o relatório.

 Podes aceder ao relatório na integra AQUI.


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Fernando Barroso

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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Controlo de Infeção! O que é isso? | #SD467

São 8h15m e estou no meu armazém clínico a fazer o pedido de reposição do material. Porta aberta.

Alguém me chama:

"Enfermeiro, enfermeiro…"

Volto-me e vejo a pessoa à minha frente.

  • Uma senhora (+/- 50 anos) que nunca vi antes.

  • Profissional da casa (?)

  • Vestia fato verde (tipo bloco)

  • Não tem cartão de identificação

  • Cabelo comprido, solto

  • Brincos (pendentes - à espanhola)

  • Unhas de gel de cor laranja fluorescente

  • Pintura no contorno dos olhos a condizer

  • Pulseiras em ambos os punhos

  • Relógio de pulso

  • Anéis, vários (claro)

Quase não consigo concentrar-me na pergunta que me está a fazer.

Tenho dificuldade em “olhar” para além de tanto “ruido”. Logo eu que já falei tanto nisto (Link AQUI)

Penso para comigo próprio - Como é que um profissional de saúde, seja lá quem for, consegue prestar cuidados de saúde a um doente, cumprindo as precauções básicas de controlo de infeção, desta forma?

Provavelmente não consegue!

Todos os que trabalham no setor público da saúde sabem bem como somos mal pagos pelo trabalho que fazemos, mas quando encontro pessoas como descrito acima, percebo que alguns de nós até ganham de mais para aquilo que fazem.

E tudo isto interfere com a Segurança do Doente de forma direta e indireta.

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superfície, mas por baixo já está tudo a arder" (Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio)

Falamos, discutimos e insistimos com formação sobre  higiene das mãos e outras Precauções Básicas De Controlo De Infeção

Somos até capazes de exigir a alguns grupos profissionais que cumpram com as orientações.

Mas outros há que nada querem saber, que nada fazem para melhorar, e que nunca serão responsabilizados por isso

Por favor, aprende mais sobre “Segurança do Doente”.

Podes começar por aqui: Minicurso On-line: Segurança Do Doente (Conceitos Base) 

Pode fazer toda a diferença na vida de um doente.


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Fernando Barroso

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Nós somos apenas humanos! (menos o Ronaldo claro) | #SD466


Durante todo o dia, observei inúmeras situações em que as atitudes e ações das pessoas revelavam simplesmente o seu lado humano.

Um colega começou com sintomas de covid (que se confirmou), outro falou-me nas suas dificuldades físicas que se acumulam ao longo do tempo e como elas interferem no seu dia-a-dia, um outro referiu a pressão psicológica que sente por ter de ser o cuidador de um familiar.

Todos nós, todos mesmo, estamos sujeitos aos mesmos fatores humanos, e às pressões exercidas seja pelas dificuldades físicas ou mentais. E todas tem o potencial de interferir no nosso dia a dia de trabalho.

São múltiplos os fatores que influenciam a nossa capacidade de pensamento e concentração e as consequentes ações que desenvolvemos.

Quando” a nossa cabeça” está noutro lugar, a ação desenvolvida pelo nosso corpo pode levar ao erro, até nas coisas mais simples.

A nossa capacidade de concentração na ação que estamos a desenvolver num determinado momento é fundamental para o sucesso dessa mesma ação.

Uma e outra vez vejo o resultado da falta de concentração traduzida em relatos de incidente clínico que muitas vezes têm como consequência o dano para um doente e indiretamente para o próprio profissional.

É por isso que conhecer a forma como os fatores humanos influenciam a segurança do doente é tão importante. Todos nós estamos sujeitos aos mesmos fatores.

Este fim de semana uma formanda enviou-me o seguinte comentário:

“Mais uma vez, agradeço-lhe esta oportunidade de formação e permita-me que partilhe consigo que considero que este curso é fundamental e deveria ser de caráter quase obrigatório (para não ser demasiado radical) a todos os enfermeiros, incluindo os gestores.”

Ela tinha acabado de concluir o Curso On-line: A influência dos Fatores Humanos na segurança do doente.

 E tu, sabes identificar as dificuldades que nos rodeiam todos os dias? Quais são os fatores que podem interferir com o teu desempenho ou com o desempenho da tua equipa?

Se quiseres aprender mais e com isso implementar as melhores estratégias para te preparares para um melhor desempenho, vem conhecer o Curso On-line: A influência dos Fatores Humanos na segurança do doente, disponível aqui: https://fernandobarroso.gumroad.com/l/fatoreshumanos?layout=profile

Ou podes estar mais interessado no E-book - A influência dos Fatores Humanos na segurança do doente, https://fernandobarroso.gumroad.com/l/ebookfactoreshumanos?layout=profile

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Fernando Barroso

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

TEMPERATURAS ELEVADAS– GUIA PARA OS LOCAIS DE TRABALHO | SD#464

 


stresse térmico é um risco para trabalhadores internos e externos em todos os setores, também na prestação de cuidados de saúde.

A sua gravidade depende do local de trabalho, mas também de características individuais como a idade, estado de saúde, nível socioeconômico e até gênero. Estes devem ser contabilizados em medidas destinadas a abordar e mitigar os riscos de trabalhar no calor.

Este guia (elaborado pela European Agency for Occupational Safety and Health) oferece aos locais de trabalho formas práticas – organizacionais e técnicas – para diminuir e gerir, bem como treinar os profissionais sobre este risco ocupacional.

Também são fornecidas informações sobre que ações devem ser tomadas se um trabalhador começar a apresentar sinais de doenças relacionadas com o calor.

Documento em português disponível neste link:

https://osha.europa.eu/sites/default/files/Heat-at-work-Guidance-for-workplaces_PT.pdf 

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segunda-feira, 31 de julho de 2023

PREVENÇÃO DE QUEDAS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS E DOMICILIÁRIOS | SD#463

PREVENÇÃO DE QUEDAS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS E DOMICILIÁRIOS

UM CONTRIBUTO PARA A REFLEXÃO SOBRE A TEMÁTICA


Faz aqui o download do documento


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domingo, 18 de junho de 2023

Apresentação - Comunicar para não errar

Partilho a minha apresentação na Atlântica International Health Week, com o tema "Comunicar para não errar", integrada na mesa "CREW RESOURCE MANAGEMENT"


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sábado, 17 de junho de 2023

Comunicar para não errar | SD#461


 Comunicar de forma eficaz é fundamental para a segurança do doente.

Estes são alguns dos principais motivos para comunicar eficazmente como princípio base para a segurança do doente:

1. Transmissão de informações precisas: A comunicação eficaz permite a transmissão precisa de informações relacionadas ao diagnóstico, tratamento, medicação e cuidados do doente. Uma comunicação eficaz ajuda a evitar erros de comunicação que possam levar a consequências prejudiciais para o doente.

2. Cooperação entre profissionais de saúde: Uma comunicação clara e eficaz entre os membros da equipa de saúde promove a colaboração e o trabalho em equipa. A cooperação é essencial para garantir a segurança do doente, pois cada membro da equipa precisa entender o seu papel e responsabilidades, compartilhar informações relevantes e coordenar os cuidados prestados ao doente.

3. Compreensão das necessidades do doente: Através de uma comunicação eficaz, os profissionais de saúde podem obter informações importantes sobre as necessidades, preocupações e preferências do doente. Uma boa compreensão das necessidades do doente ajuda a personalizar o cuidado e tomar decisões informadas, levando em consideração os valores e desejos individuais do doente.

4. Educação do doente: A comunicação eficaz permite a educação adequada do doente, fornecendo informações claras e compreensíveis sobre a sua condição de saúde, tratamento e medidas preventivas. Uma boa estratégia de edução capacita o doente a participar ativamente no seu próprio cuidado, tomar decisões informadas e aderir ao tratamento recomendado.

5. Identificação e resolução de problemas: Através de uma comunicação eficaz, os profissionais de saúde podem identificar rapidamente problemas ou preocupações relacionadas com a segurança do doente. Identificar e resolver problemas inclui a capacidade de relatar erros, eventos adversos ou condições de risco, a fim de tomar medidas corretivas e implementar melhorias nos processos de cuidado.

E se apenas conseguir adotar uma única estratégia, permita-me sugerir que aposte na “Identificação Inequívoca do Doente” (Ver Orientação 18/2011 da DGS) , com uma frase simples: Pode confirmar-me o seu nome completo e a sua data de nascimento, por favor?

A comunicação eficaz desempenha um papel fundamental na segurança do doente, melhorando a qualidade do cuidado, evitando erros e promovendo a colaboração entre os profissionais de saúde. É importante investir em estratégias e práticas de comunicação que promovam a segurança e o bem-estar dos doentes.

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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Não partilhamos o conhecimento suficientemente

Foto de Bernd Klutsch na Unsplash

De uma conversa completamente informal com um colega, a mesma evolui-o para as nossas atividades profissionais e para aquilo que de diferente e inovador cada um de nós faz todos os dias.

O meu colega tem uma atividade incrível no âmbito da Hospitalização Domiciliária.

Em poucos minutos questionei sobre indicadores, sobre os resultados positivos dos Doentes, sobre estratégias de gestão da equipa, sobre ganhos em saúde e ganhos económicos.

Sobre todos estes aspetos o colega - e a sua equipa - tem informação e exemplos, dados, apresentações em congressos, e investigação realizada.

Acabo a perguntar o obvio. Onde está a publicação/artigo com toda essa informação?

Há certamente muitos outros profissionais que querem saber essa informação  e aprender com toda esta experiencia acumulada.

O colega não tem nada publicado - ainda.

Desafiei, como faço sempre, a fazê-lo. 

Temos de publicar - PARTILHAR - o que fazemos. Sem isso acontecer o crescimento é mais lento. De nada me serve ficar fechado no meu dia-a-dia, na minha equipa ou instituição. 

Escrever um artigo também não tem de ser uma coisa complexa. Eu sei que para algumas publicações ou percursos académicos o cumprimento de regras muito apertadas de publicação é mandatório, mas essa não tem de ser a regra. Veja-se por exemplo todos os artigos publicados neste blog há mais de 10 anos...

Partilhar o conhecimento, uma ideia, uma forma de fazer diferente, é fundamental e permite o crescimento do outro.

Escreve, partilha, não tenhas medo.


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sábado, 6 de maio de 2023

10 motivos pelos quais a VIOLÊNCIA contra profissionais é INTOLERÁVEL nos serviços de saúde (podia arranjar 1000)

A Violência contra Profissionais nos Serviços de Saúde é INTOLERÁVEL 

Estes são apenas 10 motivos pelos quais a VIOLÊNCIA contra profissionais é INTOLERÁVEL nos serviços de saúde (podia arranjar 1000)

1. Direito à segurança: Todo trabalhador tem o direito à segurança no trabalho e isso inclui profissionais de saúde. A violência no local de trabalho é inaceitável e pode colocar em risco a vida e o bem-estar do profissional.

2. Dificuldade na prestação de serviços: A violência pode impedir os profissionais de saúde de prestar serviços adequados e eficazes aos doentes, o que pode levar a resultados negativos na saúde.

3. Trauma emocional: A violência pode causar trauma emocional duradouro nos profissionais de saúde que a experienciam, levando a problemas de saúde mental como ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

4. Perda de profissionais: A violência pode levar à perda de profissionais de saúde que optam por deixar o serviço/instituição devido a experiências traumáticas, o que pode levar a uma escassez de profissionais e dificultar o acesso aos cuidados de saúde.

5. Perda de confiança: A violência pode minar a confiança dos profissionais de saúde nos doentes, o que pode dificultar o estabelecimento de um relacionamento de confiança e a prestação de cuidados eficazes.

6. Prejuízos econômicos: A violência pode levar a custos financeiros significativos para os serviços de saúde, incluindo despesas com tratamento médico e compensação por danos.

7. Ameaça à saúde pública: A violência nos serviços de saúde pode representar uma ameaça à saúde pública, especialmente quando os profissionais de saúde são incapazes de prestar serviços adequados devido à violência.

8. Violação dos direitos humanos: A violência contra profissionais de saúde é uma violação dos direitos humanos e deve ser tratada como tal.

9. Impacto na qualidade dos cuidados: A violência pode impactar negativamente a qualidade dos cuidados de saúde prestados, pois pode impedir a comunicação adequada entre doentes e profissionais de saúde.

10. Prejuízos sociais: A violência nos serviços de saúde pode ter prejuízos sociais significativos, incluindo a perda de confiança na capacidade do sistema de saúde de prestar serviços de qualidade e o aumento da polarização e tensão na sociedade.

A violência contra profissionais de saúde é intolerável, inaceitável, degradante e repugnante.

Não te cales. Denuncia. Faz uma queixa formal na polícia.

Conhece a legislação:  Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde

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segunda-feira, 13 de março de 2023

10 Principais Preocupações com a Segurança do Doente para 2023

 

A crise de saúde mental pediátrica é a preocupação de segurança do doente mais premente em 2023, disse o Emergency Care Research Institute (ECRI) a 13 de março de 2023.

O ECRI, que realiza avaliações independentes de dispositivos médicos, compila anualmente literatura científica e eventos de segurança do doente, preocupações relatadas ou investigadas pela organização e outras fontes de dados para criar sua lista “Top 10”.

Estas são as 10 preocupações com a segurança do doente para 2023, de acordo com o relatório:

1. A crise de saúde mental pediátrica

2. Violência física e verbal contra os profissionais de saúde

3. Necessidades clínicas em tempos de incerteza em torno da medicina materno-fetal

4. Impacto sobre os médicos que devem trabalhar fora de seu âmbito de prática e competências

5. Identificação e tratamento tardio da sépsis

6. Consequências da má coordenação de cuidados para doentes com condições clínicas complexas

7. Riscos de não olhar além dos "cinco certos" para alcançar a segurança do medicamento

8. Erros de medicação resultantes de listas imprecisas de medicamentos do doente

9. Administração acidental de bloqueadores neuromusculares

10. Danos evitáveis para o doente devido à omissão de cuidados ou tratamento

Fonte: https://www.ecri.org/

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domingo, 12 de fevereiro de 2023

Cursos DGS online - Segurança nos Cuidados de Saúde | #SD456

A Direção-Geral da Saúde, através da Divisão de Planeamento e Melhoria da Qualidade, do Departamento da Qualidade na Saúde, e em parceria com a Ordem dos Farmacêuticos, disponibilizam a todos os cidadãos a nova edição de três cursos online, no âmbito da “Segurança nos Cuidados de Saúde”, integrados no Projeto NAU-Ensino e Formação à Distância da Administração Pública para Grandes Audiências*.

Os 3 cursos são:

  • Uso Seguro e Responsável do Medicamento
  • Prevenção de Infeções e Resistência aos Antibióticos
  • Higiene das Mãos na Prevenção de Infeções

Link acesso à informação https://www.dgs.pt/?ci=2353&ur=1&newsletter=582





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