Publicado na última edição da Acta Médica Portuguesa, pode ler-se que a nível nacional, 47,8%
dos médicos e enfermeiros inquiridos apresentavam níveis de burnout elevados
e que 21,6% exibiam sintomas moderados
desta síndrome que combina a exaustão física e emocional, a perda de realização profissional e a despersonalização (incapacidade de empatia, cinismo).
É um estado de desgaste extremo, de quase colapso, que, além de
atingir o próprio, afecta de forma significativa a relação médico-doente
(empatia) e a qualidade dos cuidados de saúde prestados.”
Pode ler-se ainda que “a ocorrência
da síndrome de burnout em profissionais de saúde portugueses é frequente, estando associada à
percepção de más condições de trabalho
e à menor duração do tempo de serviço. A incidência de burnout apresenta
diferenças regionais que podem estar associadas ao aumento do stress imposto
pelo exercício da profissão em condições
sub-ótimas para a prestação dos cuidados de saúde.
Os resultados
alertam para a necessidade de intervenções para melhorar as condições de trabalho e formação inicial dos profissionais de saúde de forma a garantir a qualidade do serviço prestado
aos utentes e o bem-estar pessoal destes profissionais.”
Um
estudo que não podes perder. Faz AQUI o download do texto integral do estudo.
Fernando Barroso
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