“Para os hospitais, os dados de benchmarking podem ser extremamente valiosos. Estes dados permitem a instituições individuais identificar áreas de excelência e avaliar oportunidades de melhoria, podendo resultar em último caso em intervenções mais eficientes e melhores cuidados. Esta revisão efetuada pela Becker’s Hospital compilou uma lista de 100 indicadores em segurança do Doente de várias fontes para comparação pelos hospitais.” (Vol. 2013 Nº3)
Embora a comparação com estes indicadores não possa ser efetuada de forma direta pelos hospitais portugueses, dadas as diferenças evidentes com os seus congéneres norte-americanos, a disponibilização e conhecimento destes indicadores permite uma reflexão sobre o nível de cuidados alcançado nos estados unidos.
Os 100 indicadores estão agrupados nas seguintes áreas:
a) Readmissões, Mortalidade e Complicações;
b) Complicações Graves;
c) Condições adquiridas no Hospital (p.ex: úlceras por pressão; quedas; infeção urinária; etc.);
d) Indicadores de Processo (relacionados com aprestação de cuidados);
a. Enfarte/Dor no peito;
b. Pneumonia;
c. Cirurgia;
e) Dados do Serviço de Urgência;
f) Experiencia do Doente;
g) “Volume de Doentes” (Admissões; Dias de Internamento; Episódios de urgência; etc.);
h) Cultura de Segurança do Doente;
Conhecer os indicadores, sejam eles de estrutura, processo ou resultado, são importantes numa prespetiva de melhoria contínua da qualidade. Com esse conhecimento podemos definir o “próximo passo”, aquilo que queremos fazer para melhorar.
Fernando Fausto M. Barroso