sábado, 23 de abril de 2016

Divulgação - 2ª Edição do Curso Internacional Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente | ENSP | Modalidade de ensino à distância

A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP-UNL) e a Escola Nacional de Saúde Pública - Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Brasil lançam, em parceria, a 2ª edição do Curso Internacional de Qualidade e Segurança do Paciente.


 Testemunhos de alunos da 1ª Edição:

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Envolvimento do Doente na Segurança da Prestação de Cuidados de Saúde | Partilha de Experiências

O envolvimento do doente e dos seus familiares na prestação de cuidados de saúde, constitui-se como passo fundamental para uma efetiva melhoria da qualidade dos cuidados prestados, bem como da própria segurança dos doentes.

A prestação de cuidados de saúde envolve múltiplos riscos, sejam eles ligados a fatores do próprio doente, sejam dependentes dos procedimentos, tratamentos administrados, instalações, etc. Daí que seja fundamental ouvir os doentes e seus familiares relativamente à sua visão dos cuidados que estão a ser prestados, as suas preocupações e também o seu relato sobre eventuais eventos adversos que tenham sofrido durante a prestação de cuidados. Relativamente a este último ponto, conhecer a experiência de um doente que sofreu algum tipo de dano, pode constituir-se como uma excelente oportunidade de aprendizagem relativamente a eventuais falhas do sistema.

Esta mesma preocupação levou a OMS a lançar em 2005 o programa Patients for Patients Safety (PFPS), consagrado na Declaração de Londres, na qual expressa o seu propósito de “engage, empower, encourage and facilitate patients and families to build and/or participate in global network advocating for, and partnering with health professionals and policy-makers to make health-care services safer, more integrated and people-centred for all”.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Quando Amamentar envolve Risco para a Criança | Riscos Potenciais e Estratégias para os Ultrapassar

Quando Amamentar envolve Risco para a Criança | Riscos Potenciais e Estratégias para os Ultrapassar
Post de Convidado - Este texto é da autoria de Idalina Bordalo (Enfermeira Especialista de Saúde Infantil e Pediatria e Gestora de Risco no Centro Hospitalar Lisboa Central), a quem agradecemos a colaboração.

A amamentação é a forma natural de dar ao lactente os nutrientes que necessita para um crescimento e desenvolvimento saudáveis, razão pela qual a OMS recomenda a amamentação exclusiva até aos seis meses e complementada com outros alimentos pelo menos até aos dois anos.

Mas mesmo este acto tão natural não está isento de riscos para a criança. Compete aos profissionais envolvidos a adopção de medidas rigorosas de Segurança do Doente.

Para além da nutrição, a amamentação promove o bem-estar da criança e da mãe, reforça o sistema imunitário (protegendo a criança de doenças infeciosas) e otimiza o desenvolvimento físico, emocional e intelectual. Um estudo retrospetivo publicado no Lancet em 2015 (1), demonstrou que aos 30 anos de idade, os participantes que tinham sido amamentados por um ano ou mais tinham melhores resultados em testes de inteligência, escolaridade mais alta e melhor remuneração, que os que foram amamentados por períodos iguais ou inferiores a um mês. Apesar de toda a evidência, apenas 38% das crianças são amamentadas por um mínimo de 6meses (2).

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Que implicações para o Doente Quando o Transporte Falha?

Num incidente recente, um profissional de saúde relata que um doente oncológico tinha ficado, uma vez mais, privado da sua sessão de radioterapia previamente agendada porque a empresa de transporte de doentes não tinha comparecido a horas para efectuar o transporte desse doente para o local onde faria o tratamento. 
Devido ao atraso, o centro de radioterapia recusou efectuar o tratamento.

Esse tratamento acabou por ser adiado e reagendado para o dia seguinte à mesma hora.
No dia seguinte aconteceu a mesma coisa.

Apesar de a Instituição ter contratado este serviço a uma empresa privada, tendo atempadamente comunicado os horários a cumprir, a empresa (que aceitou efectuar o serviço nos termos atrás descritos) não cumpre com o combinado.

A “frio”, alguns dirão que “basta não pagar pelo serviço não realizado”. Mas o problema vai muito além dessa constatação óbvia.

O doente, perfeitamente lúcido e consciente da situação em que se encontra e em que se vê envolvido, reage (em desespero) primeiro recusando efectuar mais tratamentos ou tomar qualquer medicação, e depois entrando em depressão, chorando e manifestando o seu desânimo.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Conferência Internacional de Aleitamento Materno da ABM - Junho 2016

Divulgamos a Conferência Internacional de Aleitamento Materno da Academy of Breastfeeding Medicine, CIAM, que se realizará a 17 e 18 de Junho, em Lisboa no Auditório do Pólo Ravara da ESEL,

Pode fazer o download do programa completo em português AQUI
Valor da inscrição
Fernando Barroso

Quero falar com o Enfermeiro Responsável – Um Exemplo

Este é um exemplo “curioso” do Hospital Guy’s and St. Thomas

Como pode ler-se (aqui) o hospital desenvolveu uma estratégia que torna absolutamente claro quem é a Enfermeira Responsável pela equipa de enfermagem naquele momento para que os doentes saibam com quem devem falar caso tenham alguma questão sobre o seu cuidado.

Todos sabemos que a forma como comunicamos com os doentes, especialmente em momentos de tenção, são determinantes para acalmar ou “fazer explodir” uma situação.

Na maioria dos casos, o acto de ouvir, de forma empática, procurando uma solução adequada e justa, é tudo o que o doente quer. E na maioria das vezes, é o enfermeiro responsável que pode encontrar essa solução.


Fica aqui a partilha.
Fernando Barroso 

domingo, 10 de abril de 2016

TABELA DE PERFIL DE SENSIBILIDADES DAS PRINCIPAIS BACTÉRIAS ISOLADAS | UMA FERRAMENTA PARA O USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS

 A resistência bacteriana aos antimicrobianos é uma problemática conhecida em todas as instituições de saúde. A sua monitorização é fundamental para o controlo das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) e deverá ser tida como uma prioridade, de forma a desenvolver processos de resposta rápida e eficiente.

Neste sentido o Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA) emanou estratégias específicas de intervenção, onde se salienta a vigilância epidemiológica (VE). Esta carece da participação dos hospitais e dos laboratórios de microbiologia nos sistemas de vigilância das infeções, resistência aos antimicrobianos e consumo de antibióticos.

sábado, 9 de abril de 2016

Fisioterapeutas dão mais um passo na valorização da Profissão


Realiza-se hoje (09/04/2016) a Cerimónia de Tomada de Posse dos novos Órgãos Sociais da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas.

Fica aqui a nossa homenagem a todos os/as Fisioterapeutas, parceiros na Segurança do Doente, desejando os maiores sucessos à Direcção da Associação.

Podem saber mais informação sobre a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas neste LINK
Parabéns!
Fernando Barroso

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Espólio, Dentaduras, Rouparia e Incineradoras | A segurança do doente também passa pela salvaguarda dos seus bens pessoais

Após alguns incidentes que resultaram na “perda” de próteses dentárias de doentes internados fiquei curioso em saber o que mais se “perde"?

Lembrei-me daquilo que encontrávamos, há muitos anos atrás (1999) quando ainda utilizávamos a “nossa” incineradora, após a limpeza e remoção das cinzas.
Estes eram os restos metálicos do que ia dentro dos sacos.
Foto de Fernando Barroso - Dezembro de 1999
É verdade. São arrastadeiras, muitos ferros cirúrgicos, panelas, suportes de soro etc.

Actualmente já não existe a incineradora (felizmente), mas temos rouparia!

Será que há bens perdidos que seguem com a roupa hospitalar?
- Há pois. E o resultado pode ser “assustador”.

terça-feira, 5 de abril de 2016