terça-feira, 26 de janeiro de 2016

4 Estratégias para chegar à Linha-da-frente.

"Linha-da-Frente". Esta é uma expressão “militar” que há muito foi absorvida no mundo empresarial mas também na área da saúde.

A ideia base é evidenciar a importância para os decisores em conhecerem de perto e em primeira mão as dificuldades dos profissionais que estão, como a própria expressão indica, na linha-da-frente (seja no atendimento ao cliente numa loja, no atendimento telefónico, ou no caso dos serviços de saúde, aqueles profissionais que prestam cuidados de saúde diretamente aos doentes).

Com este post quero partilhar 4 estratégias que utilizo para chegar à linha-da-frente.

Na área da segurança do doente esta noção assume uma importância ainda maior.
Podemos construir programas de formação, criar sistemas de notificação de incidentes, explorar (através da troca de informação, normalmente por e-mail) todos os diferentes pontos de vista, tentando identificar os fatores contribuintes de um incidente, mas a minha experiência de múltiplas situações tornou para mim claro que nada substitui uma observação direta, uma conversa cara-a-cara com os envolvidos, uma observação do local ou dos equipamentos envolvidos, ouvindo TODAS as partes interessadas para melhor compreender e conhecer as diferentes opiniões e principalmente as dificuldades sentidas por aqueles que diariamente tem de prestar cuidados.
Isto é tanto mais verdade quanto maior for o problema em análise, mas tal não quer dizer que, nas “pequenas” questões, não seja necessário ouvir diretamente os envolvidos.

Por muito que se explore uma determinada informação, nada substitui uma visita à linha-da-frente.

A importância desta ação não pode ser subestimada. Partilho convosco 4 estratégias que considero fundamentais para que esta fonte de informação não seja menosprezada e para que seja mais fácil “ganhar” a atenção e o empenho dos profissionais da linha-da-frente.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Vídeo explica o processo de anestesia às crianças

O Clube de Anestesia Regional criou desenhos animados para explicar às crianças o processo de anestesia e mostrar que não há dor envolvida.
Esta é uma excelente ideia (e vídeo) para ter disponível nos Serviços de Pediatria e Blocos Operatórios.
Clica na imagem para veres o vídeo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

3 Histórias Reais - Quando a Infraestrutura/Edifício/Instalações condiciona a Segurança do Doente

A CISD (Classificação Internacional para a Segurança do Doente) possui 13 tipologias de Incidente de Segurança do Doente. Uma dessas tipologias é a Infraestruturas/edifício/instalações.

Sendo esta uma tipologia com um número pouco expressivo de notificações de incidentes, a verdade é que quando ocorrem, as suas consequências são abrangentes a praticamente toda a Instituição, e com um potencial elevado de dano.

Para ilustrar esta preocupação, partilho a seguir 3 histórias reais, 3 incidentes desta tipologia que ilustram a importância da antecipação do risco e da necessidade de uma manutenção e vigilância apertada das nossas infraestruturas, edifícios e instalações. As histórias são:
  1. Homem salta de edifício e cai sobre Linha de Fornecimento de Oxigénio do Hospital
  2. Falha no Fornecimento de Ar Comprimido/Respirável
  3. Pantoff de Sala de Bloco Operatório Degradado

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

As facturas que hão-de vir (para a Segurança do Doente)

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Artigo de opinião da autoria da Isabel do Carmo, Médica, professora da Faculdade de Medicina de Lisboa.


E, mais do que as facturas que hão-de vir, preocupam-me as facturas que chegam, diariamente...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

5 Sugestões para o Doente Sobreviver a um Internamento

De acordo com Drew Young Shin, Médico e Professor Assistente em Palo Alto, Califórnia, os profissionais de saúde trabalham de forma empenhada para evitar danos nos doentes, mas os doentes também podem desempenhar um papel importante na sua segurança.
O Dr. Shin deu cinco sugestões sobre a forma como os doentes se podem envolver na sua própria segurança, sugestões dadas "na qualidade de doente e médico que passa a maior parte das suas horas a pensar formas de minimizar os erros."
As sugestões do Dr. Shin foram publicadas no Quora e no HuffingtonPost. As suas sugestões são a seguir apresentadas de forma sumária.
1. Ser vigilante com os cateteres venosos centrais. O Dr. Shin encoraja os doentes a perguntar diariamente aos seus médicos, "Quando é que este cateter pode sair?" para ajudar a reduzir o risco de infeção da corrente sanguínea associada ao cateter. "A avaliação diária da necessidade de um cateter venoso central é uma forma comprovada para minimizar seu risco", escreve o Dr. Shin.

domingo, 10 de janeiro de 2016

9 Hábitos dos Enfermeiros(as) Altamente Eficientes

Muito é exigido aos Enfermeiros(as).
Normalmente trabalham longas horas e devem ser capazes de equilibrar o seu tempo para garantir que as necessidades do doente são atendidas.
Desde o estabelecimento de metas a ser um jogador de equipa, certos hábitos podem ajudar os enfermeiros a alcançar o sucesso em tudo o que tem que fazer, de acordo com a Sunbelt Staffing, uma empresa com sede em Oldsmar, Florida.
Esta empresa surgiu com nove hábitos de enfermeiros(as) altamente eficazes.
Abaixo está uma infografia produzida pela empresa.

Os 9 Hábitos dos Enfermeiros(as) Altamente Eficazes são:
1. Evitar Atalhos;
2. Não “apressar” as tarefas;
3. Procurar oportunidades de crescimento;
4 . Gerir bem o tempo;
5. Pedir ajuda;
6. Estar concentrado e ser proactivo;
7. Estabelecer objectivos;
8. Ser um “jogador de equipa”;
9. Comunicar de forma clara.