segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sabe qual é o item mais frequentemente deixado dentro de um doente cirúrgico?

De acordo com um artigo publicado no Journal of the American College of Surgeons, o item mais frequentemente deixado dentro dos doentes cirúrgicos é a esponja (compressa) cirúrgica, muitas vezes difícil de se ver uma vez embebida em sangue e empurrada para dentro de uma cavidade do corpo.

Um grupo de investigadores utilizou a informação existente na base de dados da University Health System Consortium Safety Intelligence para analisar quando as esponjas retidas eram imediatamente identificadas, versus quando elas eram identificadas numa data posterior.

Eles descobriram que as equipas cirúrgicas que utilizavam 2 métodos (contagem das esponjas e tecnologia de radiofrequência) tinham a melhor probabilidade de identificação de esponjas e evitar complicações relacionadas com objetos cirúrgicos retidos. Segundo a equipa, a radiofrequência foi a ferramenta mais precisa e eficaz em termos de custos para manter o controlo de objetos cirúrgicos.

Para saber como funciona esta nova tecnologia de radiofrequência pode ver um vídeo explicativo aqui.

De acordo com o CMS (Centers for Medicare & Medicaid Services), a incidência de objetos cirúrgicos retidos é de cerca de 1 em cada 6.000 cirurgias, ou 8.500 por ano nos Estados Unidos, com um custo de 63 mil dólares americanos por remoção de item.

Em Portugal ainda não existem dados agregados que permitam conhecer esta realidade.
E na sua Instituição, o que se passa?

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