domingo, 15 de dezembro de 2013

Escala de Morse – Tradução e Adaptação à língua Portuguesa

Este é um artigo original intitulado - Morse Fall Scale: tradução e adaptação transcultural para a língua portuguesa - da Autoria de Janete de Souza Urbanetto et al (ver citação abaixo)

O estudo foi publicado na Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, vol.47 no.3; São Paulo; Junho de 2013.

Promovemos a divulgação deste estudo porque ele explica de forma brilhante a forma com devemos interpretar cada item da Escala de Morse. O Estudo foi realizado com a colaboração da própria autora da escala, Janice Morse.

Chamamos especial atenção para o item “Intravenosys Theraphy/Heparin lock”.
Este item tem vindo a ser incorrectamente interpretado, inclusivamente no (algumas versões) SAPE/SClinico.

O problema tem sido a interpretação da expressão “Heparin lock”, muitas vezes percebida como uma questão relacionada com o facto de o Doente estar a receber heparina ou não. Nada podia estar mais errado.
A questão é traduzida (correctamente) da seguinte forma: Terapia Endovenosa/dispositivo endovenoso salinizado ou heparinizado? Tendo como resposta um simples sim ou não.
A questão está relacionada com a mobilidade diminuída a que os doentes ficam sujeitos pelo facto de terem colocado um cateter venoso periférico/central, independentemente deste ter uma utilização continua ou intermitente.


Citação: URBANETTO, Janete de Souza et al. Morse Fall Scale: tradução e adaptação transcultural para a língua portuguesa. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2013, vol.47, n.3 [cited  2013-12-15], pp. 569-575 . Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342013000300569&lng=en&nrm=iso . ISSN 0080-6234.  http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420130000300007


3 comentários:

  1. Olá
    Também no Hospital onde trabalho, nos foi difícil interpretar a terminologia «Heparin Lock». Após alguma pesquisa optámos pela «tradução» - Soroterapia/Cateterização Endovenosa-.
    Pelo que nos é dado observar pelo trabalho, tomámos uma decisão acertada.

    Em suma, mais um excelente trabalho que no blog foi partilhado.
    Obrigado

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  2. Olá a todos,

    Já foi publicado o ponte de corte e adaptação cultural e linguística da Escala de Morse para Portugal, na revista de Enfermagem Referência na edição de Fev/Mar de 2014 e Mai/Jun de 2014.

    Em relação ao SClínico (anterior SAPE), o que falta na Escala de Morse, como em outras escalas, é a designação de cada item em "pop-up" ou outro esquema para facilitar a avaliação e registo do utilizador. Como auditor verifico que muitas avaliações partem da interpretação do utilizador e não da especificação de cada item, existindo por vezes grande variação entre utilizadores. Deste modo, se o doente se encontra perto dos pontes de corte, facilmente passa de baixo a alto risco, ou vice versa sem existir propriamente alguma alteração na condição do doente.

    Com os meus melhores cumprimentos,
    Nuno Simões

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  3. Olá
    O artigo referido no post anterior, pode ser lido aqui:

    http://www.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=Morse&id_artigo=2427

    E a avaliação do Risco de Queda em crianças, como está? Há trabalhos efectuados? Onde estão publicados os resultados?

    Cumprs
    Augusto

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