quarta-feira, 30 de outubro de 2013

SEMINÁRIO:Gestão da Terapêutica: a caminho do uso racional do medicamento - 14 Novembro 2013

Os medicamentos contribuíram para que a esperança de vida à nascença quase triplicasse nos últimos 100 anos. Contudo, os medicamentos nem sempre alcançam os objetivos terapêuticos a que se propõem e são, por vezes, causa de problemas de segurança. Estas “falhas” da farmacoterapia produzem resultados clínicos negativos e provocam elevados custos sociais. Uma adequada intervenção profissional no processo de uso dos medicamentos pode contribuir para reduzir a morbilidade e a mortalidade provocadas pelos medicamentos.

Com este seminário pretende-se sensibilizar os profissionais de saúde para a importância do uso racional dos medicamentos e apresentar os impactos negativos de um processo de uso dos medicamentos inadequado.

A participação é gratuita

As inscrições deverão ser enviadas, até ao dia 11 de novembro, inclusive, para o E-mail eventos@ipq.pt ou Fax 212 948 223

Local: Auditório Infarmed, Parque de Saúde de Lisboa | 14 Novembro 2013

Pode ver aqui o PROGRAMADO SEMINÁRIO
Susana Ramos

2 comentários:

  1. Olá
    Vamos aguardar que este Seminário suba a Norte.
    As suas «paisagens» merecem-nos...e os seus Profissionais da Saúde também. ;-)
    Cumprs
    Augusto

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  2. Muito se falou hoje da parceria com o doente e de colocá-lo no centro dos cuidados de saúde. Também se falou de informação ao doente, do (des)conhecimento que o doente tem acerca da sua terapêutica que nem sempre toma. Não parecendo estes dois pontos são quase contraditórios. A visão do doente para muitos profissionais continua a ser a do sujeito de cuidados. Aquele que deve sujeitar-se.
    Muitos profissionais continuam a acreditar que basta transmitir informação para que o doente a posa utilizar. Acreditam que transmitir informação e fazer educação para a saúde são sinónimos. Mais, continuam a acreditar que sabem transmitir essa informação de forma efectiva. E acreditar é o termo. É uma questão de fé. Os estudos apresentaram o desconhecimento que os utilizadores das farmácias comerciais têm acerca dos medicamentos, mas não foi apresentada qualquer medição da eficácia/efectividade da informação transmitida nestes estabelecimentos. Parece ser assumido que só pode ser eficaz. Seria excessivo pensar que todas as variáveis ambientais - ruído, falta de privacidade, desconforto físico por estar de pé e algumas comportamentais - estar doente, ter tido um diagnóstico de doença crónica/grave recente, não estar mentalmente preparado para uma consulta, podem interferir na percepção dessa informação? Se calhar o lugar por excelência da educação para a saúde continua a ser outro, não comercial e com uma abordagem bem mais multidisciplinar... Parece-me que se chama centro de saúde, ou unidade de saúde familiar.

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